A segurança e o Vista

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O Windows Vista está preparado para os novos desafios de segurança que enfrentamos hoje.

A segurança e o Windows VISTA

A segurança é frequentemente associada aos vírus e aos produtos que deles protegem os sistemas. Mas é muito mais do que isso. E se as empresas estão minimamente alerta para o tema, o mesmo não acontece com o utilizador doméstico.

O Windows Vista foi concebido tendo em especial atenção este tema e actua em três áreas específicas: mitigação das ameaças e vulnerabilidades ao sistema; identificação e controlo dos acessos; e protecção da informação.

  • Mitigação de ameaças. Hoje as ameaças vão além do vírus. Tão ou mais perigosas são as acções de phishing. Os criminosos estão sempre a inovar e nem sempre a acção é evidente. Com o Vista, isto fica mais fácil. Se o utilizador tentar entrar num site que está na lista negra da organização mundial contra o phishing, a página fica automaticamente bloqueada. O Internet Explorer avisa que se trata de um site suspeito e cabe ao utilizador decidir se quer ou não avançar. A Microsoft também não se esqueceu do spyware. O Vista terá incorporado o Microsoft Defender, também disponível como download gratuito para o Windows XP, mas com funcionalidades reforçadas no Vista – no novo sistema operativo, e uma vez que o Windows Defender é uma funcionalidade interna e não um add-on, o sistema de protecção entra em funcionamento muito mais cedo, durante o processo de arranque do Vista. Contudo, como anti-spyware que é, não substituirá os tradicionais programas de protecção, como os anti-vírus, devendo, isso sim, ser encarado como um complemento.
  • Identificação e controlo. Se a nível empresarial o controlo da identificação e acesso dos utilizadores é algo banal, o mesmo não acontece com o utilizador doméstico. É certo que até agora só existiam dois perfis: o administrador e o convidado. Mas com o Vista tudo vai mudar, pois existirão vários tipos de perfis, com diferentes direitos. No entanto, há algumas regras básicas, sendo a principal aquela que impede que o utilizador ‘X’ possa alterar ficheiros que estejam alocados a outros utilizadores. Os perfis podem ser tão variados como só permitir o acesso às ferramentas de trabalho mas não à instalação de software, ou excluir o acesso à Internet, etc.
  • Protecção da informação. Por último, houve uma preocupação com a protecção da informação. Se até agora bastava tirar o disco e instalá-lo noutro computador, com o Vista as coisas serão diferentes. Primeiro, porque a encriptação, não só de ficheiros e pastas, como do próprio PC, passa a vir embutida no sistema operativo. Em segundo lugar, porque pode ser adaptada a vários cenários. Por exemplo, o utilizador pode optar por enviar um email e definir que o destinatário só o poderá ler. Por outras palavras, não poderá reenviar ou utilizar a informação de qualquer outra forma. Assim consegue ter algum controlo e minimizar o risco de, por exemplo, enviar informações pessoais.

Mas há também a questão da protecção física da informação, que agora está activa por definição. Se, por algum motivo, o disco rígido for removido, o sistema é accionado e o acesso ao mesmo fica bloqueado. A evolução do mercado com o aparecimento de novos dispositivos foi um dos aspectos considerados. O Vista está apto a trabalhar com eles e o mesmo acontece com os dispositivos de protecção. As chamadas pen drives, com interface USB, por exemplo, são encaradas como mais um disco rígido. Por outras palavras, são alvo das mesmas medidas de segurança.

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