Palácio Nacional de Queluz
Lat: 38.75, Lng: -9.25O Palácio teve origem na antiga Casa de Campo de D. Cristóvão de Moura, primeiro marquês de Castelo Rodrigo. Como a família proprietária contribuiu para a agregação de Portugal à Coroa Espanhola, com a restauração da independência, em 1640, esta propriedade foi confiscada e doada ao infante D. Pedro, primeiro Senhor da Casa do Infantado e futuro D. Pedro II (1648-1706).
Próximo de Sintra e de Lisboa, o Palácio Nacional de Queluz e os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais notáveis da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal. Ilustram os ambientes e vivências da Família Real e da corte portuguesa na segunda metade do século XVIII e início do XIX, ao mesmo tempo que apresentam a evolução do gosto neste período marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo, remetendo para momentos de grande relevância histórica, na transição do Antigo Regime para o Liberalismo.
Inicialmente concebido como residência de verão, torna-se espaço privilegiado de lazer e entretenimento da família real, que o habita em permanência de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, aquando das invasões francesas.
Em 1784 iniciam-se novos projetos construtivos, dirigidos pelo arquiteto e sargento-mor Manuel Caetano de Sousa (de c. 1784 a 1792). Desta fase destaca-se o segundo piso, com novos aposentos, de que só resta o andar nobre sobre a Fachada de Cerimónias, e o chamado Pavilhão D. Maria, erguido no local onde se localizava a «Casa da Ópera». Ambas as intervenções se encontravam concluídas em 1789.
Após o incêndio da Real Barraca da Ajuda, em 1794, onde a Família Real vivia em permanência desde o terramoto de 1755, o Palácio de Queluz torna-se residência oficial da rainha D. Maria I – que entretanto ficara viúva – e posteriormente dos príncipes regentes D. João VI e D. Carlota Joaquina, sendo necessário ajustar alguns espaços interiores e construir novos edifícios para acomodar a Corte, a Guarda e a criadagem.
D. João VI e a Corte regressaram a Portugal em 1821, mas Queluz só volta a ser habitado, em regime de semiexílio, pela rainha D. Carlota Joaquina acompanhada pela cunhada infanta D. Maria Francisca Benedita (1746-1829), a “princesa-viúva”, a cujo nome ficou ligada uma ala de aposentos. Também D. Miguel (1802-1866) habita o Palácio de Queluz, enquanto rei e durante o período sangrento das guerras fratricidas que o opuseram a D. Pedro IV (1798-1834), primeiro Imperador do Brasil e primeiro monarca constitucional português que, logo após a vitória liberal, aqui morre precocemente vítima de tuberculose, no mesmo quarto – o chamado Quarto D. Quixote – onde havia nascido 36 anos antes.
A partir de 1957 o Pavilhão D. Maria, ala nascente anexa ao Palácio, passou a ter funções de residência dos Chefes de Estado estrangeiros em visita oficial a Portugal.
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A fonte de informação é diversa: Câmara Municipal, Wikipedia, outros.